RAFAEL MENEGHINI (SETAS E SINAIS - 2011)
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Há muito tempo tinha o desejo de apresentar um trabalho diferente. Um apanhado de canções que poderiam se perder no tempo, mas que foram resgatadas nesse compacto “Setas e Sinais”, composições feitas em parceria com grandes músicos e arranjadas em um estilo diferente do D’Xavantes.
A música que dá início a esse trabalho, e que poderia ter entrado no álbum “O Nosso Rock” há três anos atrás, é “Dez Horizontes”. Composta um ano antes do disco, por mim e Fábio Silva, ela tem características fortes de Rock and Roll, mas faltava uma roupagem bacana naquela época. Lembro de Fábio perguntando sobre a canção no disco de 2007.
Nas caminhadas do D’Xavantes por Santa Catarina, meu tio Paulinho Paz, músico e compositor, me presenteou com a música “Setas e Sinais”. E realmente, foi inspiração para a idéia de um trabalho solo ainda em 2008.
“Gato na Noite” foi feita em um domingo à noite, sentado na janela do sétimo andar olhando para o vazio da cidade, e dos muitos riscos e rabiscos extraí essa poesia. Tentei arranjar, mas foi em vão. Estou sempre em contato com Paulinho Paz, mostrei a poesia à ele, que conseguiu uma roupagem incrível. Pela webcam acertamos os detalhes, achamos as palavras e então ficou pronta.
Nossa rotina às vezes nos deixa cheio de dúvidas, afinal quem não se pergunta Por quê? Pois é, Fábio Silva já havia se perguntado e estava com a letra quentinha em seu caderno quando lhe fiz uma visita com o violão. “O Porquê” é uma dessas canções que são captadas por nossas antenas. Com certeza nesse dia estávamos muito inspirados e traduzimos bem a mensagem que nos chegou pelo ar. Quando Daniel Dutra entrou com o violino no estúdio, foi um presente.
Você deve ter se perguntado: “Por que esse cara gravou uma música gauchesca?”. Calma meu amigo, vou explicar. Sou filho de gaúchos, adoro tomar um mate logo cedo e tenho um pé nas tradições sulistas, afinal, aqui na nossa região, quem não tem alguma relação com o Rio Grande? Essa canção realizou um sonho meu e de meu Pai, Odilar Meneghini, que me ensinou tudo o que sei sobre música. Lembro-me de, quando “Guri”, em churrascos da família, ver meu pai empunhar o violão e cantar com toda a força essa música. Sempre me emociono ao ouvi-la, pois de certa forma conta sua história de vida, e a minha também. Essa é uma poética homenagem a relação de admiração entre pai e filho.
A fim de respirar outros ares e trabalhar uma linha musical diferente, resolvi procurar Marcos Hermes para começarmos as gravações. Este é um trabalho feito com muito cuidado em todos os detalhes, em clima de descontração, com muitos amigos músicos convidados que deram show dentro da sala de gravação. A intenção foi resgatar canções que poderiam cair no esquecimento, mas que estão aqui para que todos possam ouvir, além de partilhar comigo essa nova experiência musical.
D'XAVANTES (O NOSSO ROCK - 2007)
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E AS AVENTURAS CONTINUAM...
Depois de dois anos do lançamento do disco "Blues & Rock'n Roll" os D'Xavantes anunciam nova fase com o recente trabalho intitulado "O Nosso Rock"; Com 13 faixas o álbum mostra o mais puro rock feito pela banda e parceiros do cenário musical de Toledo.
A Produção de fotografia leva a assinatura da “Photo Creative” do fotografo Rodrigo Vipych, (ganhador do Concurso Revista Playboy 2007) que preparou e produziu todo o ensaio fotográfico da banda.
“Todos os sons que eu ouvi estão no meu Rock”
Gravado nos estúdios Zero dB as faixas receberam atenção especial em cada detalhe de arranjo; Com produção de Marcos Hermes, “O Nosso Rock” ganha peso na presença do saxofonista Alceu Ruwer em “Gata” e “Onde se Escondeu o Amor?”.
Os Backing Vocais de Lélis Keity de Andrade e Silani Pedrollo em “Longe dos Olhos”, “O Nosso Rock” e “Sem Açúcar” refrescam e criam uma atmosfera fantástica nas canções. Os teclados de Mano Hermes fazem uma verdadeira “Cama de Gato” para guitarras e vocais.
O Riff de “Rock do Uru” nos transportam ao álbum III do Led Zeppelin, a canção conta à história das aventuras dos D’Xavantes no “Retiro do Uru”, assim batizado o acampamento de preparação de estúdio na Fazenda Rottava às margens do Rio Uru.
Em “Você tem o que eu quero”, uma versão de um velho riff Rock and Roll dos Rolling Stones.
As fortes pegadas em “Blues Perfumado” e “Onde Poderia Estar” mostram o genuíno Rock do grupo que revela um grande amadurecimento musical ao longo desses Cinco anos de estrada.
“To Legal Blues” viaja no tempo, o Riff de Meneghini lembra canções de B.B. King em uma velha vitrola acompanhada com Uísque e Charuto. A presença forte da guitarra de Steffen a lá Clapton é marca registrada nesse Blues de peso.
“Na Luta” é uma dessas histórias nas noites de estrada do Rock, sua forma acústico/rock, lembra uma mistura bem humorada de Mutantes com Stivie Ray Vaughan.
O álbum só confirma a capacidade criativa do grupo nesses longos anos de estrada, “O Nosso Rock” é um grande disco que recebeu de presente dos talentosos compositores: Fabio Antonio da Silva e Ricardo Rosa, as músicas: “Meu Grande Amigo Eu” e “Blues Perfumado”.
D’Xavantes é Rafael Meneghini (Guitarra e Vocal), Fernando Steffen (Guitarra), Laércio Maziero (Baixo) e Carlos Scherer (Bateria).
D'XAVANTES (BLUES & ROCK'N ROLL - 2005)
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COMO COMEÇOU
Os D'Xavantes surgiram em meados de 2003 com dissociação de outros grupos. Tudo começou com François, Rafael e Lauro Barros da Silva, o “Laurão”, tocando em churrascos e festinhas universitárias, como eles diriam na época: “è pura diversão, sem pretensão nenhuma”, quando Luciano “Scooby” fez um convite para uma apresentação na Rádio Iguaçu o primeiro passo do trio foi arranjar um nome; Com os instrumentos usados: violão, flauta, chocalho indígena e bongô o resultado era um som bem diferente, lembrando muito o som das raizes índigenas mescladas ao blues, mas com uma pegada rockabilly. Assim, o nome mais apropriado para a “Trupe” e democraticamente elegido pelos integrantes foi: D'XAVANTES DO BLUES.
O nome Xavante , segundo o termo indígena quer dizer guerreiro de espírito puro, o “D'” surgiu com o intuito de representar esse espírito, mas com uma conotação de detonar, de literalmente botar pra quebrar.
O negócio deu certo, e com as idas e vindas o grupo cresceu, o segundo passo foi plugar os instrumentos e encontrar os caras certos, Fernando, Carlos e Laércio, que hoje formam essa grande família.